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O Papel da Família e da Comunidade

Você está parando de fumar e, provavelmente, se poupando de certas bebidas, mudando alguns hábitos de comportamento e ou até evitando pessoas que fumam e lugares que antes eram comuns frequentar. Mas isso não significa que você tenha que fazer isso tudo sozinho!

O processo de cessação do tabagismo já é duro o suficiente, você não precisa isolar-se. Aliás, ficar sozinho pode não ser uma boa alternatina ao longo do processo. Dividir e comprometer-se com as pessoas durante o processo de cessação do tabagismo pode levar algum tempo para uns ou ser imediato, para outros.

Certas pessoas não falam àqueles que são mais próximos, que estão deixando o vício até terem alcançado um certo domínio da situação e, pensarem não correr o risco de fraquejar mais. É uma forma de lidar com o processo que deve ser respeitada. Outras pessoas já falam logo para “comprometer-se” com aqueles que são próximos e que serão também, incentivadores e coadjuvantes no processo de cessação. E apoio neste momento é fundamental.

Muitas vezes, é difícil encontrar apoio quando mais precisamos. Fumar é um hábito muito particular, as pessoas que não fumam podem não entender as suas fissuras e o quanto o processo de cessação pode ser desconfortável para você. Como esse processo de cessação é também longo, aqueles que não estão envolvidos nele, acabam por esquecer que você já parou e esperam que tudo já tenha melhorado em alguns dias. E você ainda está no princípio de seu tratamento!

Vamos parar de fumar juntos!

Portanto, a melhor companhia para um ex-fumate é outro ex-fumante que esteja parando de fumar e querendo alcançar os mesmos objetivos que você. E essa é a dica de nosso e-book “O Papel da Família e da Comunidade” para superar mais um dia sem os cigarros. Apostar na comundidade para trocar experiências e informações a respeito de suas dificuldades e vitórias também ;) Divirta-se, informe-se e esqueça de fumar por alguns minutos!

Nas palavras do Dr. Ricardo Teixeira, médico neurologista, diretor do Instituto do Cérebro de Brasília (ICB) em artigo em seu site “Consciência no dia-a-dia”: “As pessoas se associam a essas comunidades porque estão sofrendo com uma doença ou estão preocupadas com a saúde de forma mais ampla e podem encontrar suporte emocional ao dividir com outros suas experiências e seus medos. Isso por si só já tem efeito terapêutico.

Estudos têm demonstrado que as comunidades virtuais oferecem significativo suporte emocional aos seus participantes, e a auto-percepção desse suporte é diretamente proporcional ao tempo investido na leitura das contribuições. Além disso, o receio de que tais comunidades possam afastar as pessoas doentes dos profissionais de saúde parece não proceder. Pesquisas recentes com comunidades virtuais de transtornos de alimentação e de tendência ao suicídio revelam que a participação nessas comunidades aumentou a motivação para a busca de tratamento especializado em até 27% dos casos.

Alguns profissionais de saúde temem em indicar que seus pacientes participem de comunidades virtuais de ajuda mútua, e não há justificativa para isso. Ao contrário, hoje as comunidades devem ser vistas muito mais como uma valiosa ferramenta para o processo terapêutico do que uma atividade de risco. Tais comunidades podem passar a fazer parte no futuro da lista de recomendações que um terapeuta fará a um paciente, lado a lado com a prescrição médica, mudanças de hábitos de vida, etc.” 

É incrível o que alguns minutos de interação com nossos amigos podem fazer por você neste momento. Dividindo e aprendendo com quem está passando pelas mesmas dificuldades, pessoas que estão no mesmo barco que você; pessoas que estão parando de fumar juntas! Participe de nossa comunidade e pare de fumar para sempre! :D

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